O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,69% em novembro, na comparação des-sazonalizada com outubro conforme divulgado nesta segunda-feira pela autoridade monetária. Em outubro, o indicador registrou queda de 0,28%.
O IBC-Br tem metodologia de cálculo diferente da usada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador do BC é de frequência mensal e permite acompanhamento mais frequente da evolução da atividade econômica. Já o Produto Interno Bruto (PIB) é de frequência trimestral e descreve um quadro mais geral da economia.
Graças a essa agilidade e devido ao fato dele (IBC-Br) considerar coisas que o PIB não considera, (como o tráfego nas grandes rodovias através dos pedágios, por exemplo), o IBC-Br é bastante requisitado na hora avaliar a performance da economia brasileira.
As estimativas para novembro iam de queda de 0,1% a alta de 1,5%, mas ficou em 0,69%. Um pouco abaixo da metade da estimativa de alta e bem acima da estimativa de baixa.
No entanto, o acumulado de 2021 até novembro o IBC-Br ficou em 4,30%, devido a constantes revisões, o indicador do acumulado é mais estável que o mensal. Porém, se comparado com o acumulado do ano anterior (2020), até novembro, o índice subiu 4,59%.
Por fim, a média móvel trimestral, usada para captar tendências, IBC-Br teve queda de 0,06% em relação aos três meses encerrados em outubro.
O resultado do indicador de novembro foi influenciado por queda de 0,2% da produção industrial e altas de 0,6% das vendas de varejos restritos (0,5% do varejo ampliado, que inclui vendas de veículos, motos e partes e peças e de material de construção) e 2,4% na prestação de serviços.
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